Prezados alunos do Curso de Ciência da Homeopatia e Profissionais Homeopatas;
Sexta feira dia 28 de janeiro de 2022, foi publicado no Diário Oficial a notícia em anexo. Se refere a suspensão da comercialização do Coroninum; nosódio homeopático que foi manipulado segundo a Farmacopéia Brasileira (3ª Edição). Todo nosódio se caracteriza por ser um homeopático feito a partir da secreção produzida pela doença, sendo o Coroninum elaborado de pessoas que testaram positivo para o coronavírus (COVID-19). Convém esclarecer que não existe ainda a homeopatia da cepa do vírus SARS-CoV-2 que não seria um nosódio e sim homeopatia com similitude mais específica, um remédio homeopático comum, com identidade patogenética única, como é por exemplo o Treponema pallidum, Bufo rana, Aluminium, etc.
Certamente os farmacêuticos irão se pronunciar, pois pelo que é conhecido até o momento presente, os medicamentos homeopáticos são isentos de registro.
Todos precisamos ficar alertas a partir deste momento, já havia algumas farmácias que não estavam mais manipulando por perceberem que as pessoas estavam comprando livremente e utilizando com a intenção de ser como vacina.
Enquanto grupos de homeopatas conscientes sabemos que todos os alunos e profissionais homeopatas atuantes por nós formados, se utilizam de ética em seus atendimentos. O que ensinamos no curso de Ciência da Homeopatia é que em momento algum poderia ser utilizado desta forma, visto que a pessoa não possui a similitude necessária para fazê-lo.
Se não houve o adoecimento pelo coronavírus, como poderia fazer uso do Coroninum, se não possuía a similitude?
Quem poderia ter feito uso? Aquelas pessoas que comprovadamente contraíram a doença e estariam na fase aguda ou na fase crônica posterior, cada uma com seu grau de patogenesia individualizada.
Porém, infelizmente, existe o desconhecimento da lei dos semelhantes e, com isso, estava havendo a utilização do nosódio erroneamente como preventivo (comercializado em CH30). Sabemos dos riscos da não similitude principalmente em potências mais altas, que pode acabar gerando a consequente patogenesia (sintomas agregados do próprio adoecimento), dependendo da sensibilidade da pessoa.
Por quê os medicamentos miasmáticos fogem a esta regra de estrita similitude e podemos utilizá-los mesmo sem termos contraído a doença que os originou fisicamente? Porque os 5 miasmas básicos são padrões de energias universais que herdamos em algum grau dos antepassados, assim como podemos observá-los em todos os seres vivos. Somos a única escola de homeopatia do mundo que ensina a universalidade dos miasmas e das leis da homeopatia, estendendo-as e comprovando-as nos ecossistemas.
Porém, o ideal é que sempre devemos iniciar o tratamento pelo miasma de maior grau, ou seja, aquele que é mais símile e por último o que possuímos menor grau – menor similitude no DNA.
Sabemos que Hahnemann utilizava alguns medicamentos como preventivo em doenças, porém somente o fazia através da similitude com o adoecimento, como no caso de Cuprum X (30 CH) para a varíola. E caso a pessoa já estivesse na fase aguda da doença, Cuprum alternado com Veratrum album X ou mesmo somente Camphora dependendo do caso.
O texto abaixo escrito em Köthen, 10 de setembro de 1831, do livro Lesser Writings (Escritos Menores),. pág 337, ele fala sobre a epidemia de cólera. Este sucesso incrível no mundo todo, fez com que a homeopatia desse o grande salto evolutivo e se consagrasse como medicina do futuro, chegando incólume até nós.
Um grande abraço a todos e permaneçamos unidos e cada vez mais conscientes.
Prof Eliete M M Fagundes